A investigação tem demonstrado que a estratégia de acrescentar a tecnologia às actividades já existentes por si só em sala de aula, sem nada alterar nas práticas habituais de ensino, não produz bons resultados na aprendizagem dos estudantes (De Corte e outros, 1993).
Poucos são os professores e educadores que utilizam os computadores nas suas escolas de acordo com o lado mais construtivo e criativo que a tecnologia pode oferecer. (Becker, 2000).
A falta de aptidão que a maioria dos professores manifesta no uso das TIC, especialmente as computacionais, dificulta o uso desta tecnologia em sala de aula. A maioria dos professores considera que os dois principais obstáculos ao uso das tecnologias nas práticas pedagógicas são a falta de recursos e formação (Paiva e outros 2002;).
A formação tem que incidir não só sobre a utilização da tecnologia mas também sobre a sua integração pedagógica na sala de aula. Para além da contextualização teórica, os professores devem ser confrontados com exemplos concretos de aplicação nas suas áreas disciplinares para que possam ver como integrar os recursos e as ferramentas, como dinamizar a sua exploração, que papel desempenhar na aula. Zhao (2007) salienta que o saber que o professor detém sobre a tecnologia e a sua experiência em usa-la são factores críticos para a aprendizagem bem-sucedida.